segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

2 – Os Sola’s da Reforma
A palavra latina Solas significa “somente”. Os reformadores definiram cinco lemas usando essas palavras e suas variações. Vejamos.

A.Sola Scriptura – Somente as Escrituras

A Bíblia era conhecida somente pelos estudiosos da Igreja Católica que a utilizavam como bem entendiam. A Igreja defendia práticas totalmente estranhas à Palavra de Deus ensinado “doutrinas que são preceitos de homens” (Mc 7.7). O movimento da Reforma disse “não” a esse procedimento da Igreja Romana e afirmou Sola Scriptura, ou seja, somente cremos e praticamos o que a Bíblia ensina, somente a Bíblia deve ser a nossa regra de fé e prática.
Os reformadores se empenharam em traduzir a Bíblia para que todas as pessoas tivessem acesso a ela e pudessem julgar os ensinos da Igreja por meio do próprio estudo da Palavra. Muitas vezes não damos o devido valor ao fato de hoje termos a facilidade da Palavra de Deus impressa em nossa própria língua e não a estudamos tanto quanto deveríamos. Lembre-se: devemos ser guiados somente pela Escrituras.

B. Solus Christus – Somente Cristo

Cremos que a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática e, estudando-a, verificamos que Cristo é o tema central das Escrituras. Quando a Palavra de Deus é tomada como regra de vida, obrigatoriamente termos Cristo como centro de nosso viver.
Jesus mesmo afirmou que as Escrituras testificam dele (Jo 5.39). Ao caminhar com os discípulos de Emaús, após ter ressuscitado, Cristo falou sobre o fato de que toda a Escritura testificava dele e que aquelas coisas deveriam acontecer (Lc 24.25-27).
A teologia não pode estar centrada no homem, mas em Cristo. A igreja Romana, jeitosamente, colocava o homem no centro. Eram as necessidades do homem que precisavam ser atendidas e não a vontade de Deus expressa em sua Palavra. Devemos nos lembrar das palavras do apóstolo Paulo aos gálatas: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1.10). Somos servos de Cristo e não de homens. Portanto, somente Cristo.

C. Sola Gratia – Somente a Graça

A Igreja Romana ensinava que a graça de Deus era concedida ao crente à medida em que ele cooperava com ela. Os reformadores se levantaram contra isso afirmando a verdade bíblia de que a graça é imerecida. Em momento algum, mesmo que realizando um ato de extrema bondade aos olhos dos homens, somos dignos de qualquer merecimento da parte de Deus. Afirmar que o homem coopera com a graça de Deus é buscar uma pregação centrada nos homem e não em Deus, “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). Lembramos, ainda, das palavras de Paulo aos Romanos: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16).
Mesmo no meio evangélico, por vezes, há o equívoco de se pregar uma graça divina submissa à vontade do homem. Dizem os pregadores que, pedindo com insistência, fazendo jejuns, “correntes”, e coisas parecidas, Deus vai responder ao que se está pedindo. Dificilmente se fala sobre a condição miserável do homem em sua natureza pecaminosa e sua necessidade total da maravilhosa graça de Deus. Precisamos urgentemente reafirmar: somente a graça!

D. Sola Fide – Somente pela Fé

A Igreja Romana não negou a necessidade da fé para a salvação. Porém, eles referiam-se a uma fé que, na verdade, era um mero consentimento ao ensino da igreja. Não é essa a fé da qual fala bíblia. Os reformadores demonstraram que a fé que traz a salvação é a confiança na promessa de Deus e Cristo de salvar pecadores.
Somos tornados justo pelo sacrifício perfeito de Cristo, pois somente ele é perfeitamente justo. A justiça de Cristo é imputada a nós pela fé. Não se trata de uma fé, que também seria “cooperativa”, mas da fé que nos é concedida por Deus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8).
Devemos ter fé, mas é preciso esforço, empenho, pois podemos “cair da graça”, é o que dizem muitas pregações. A palavra de Deus nos ensina: somente pela fé!

E. Soli Deo Gloria – Somente glória a Deus

“Prega a Escritura é pregar a Cristo; pregar é Cristo é pregar a cruz; pregar a cruz é pregar a graça; pregar a graça é pregar a justificação; pregar a justificação é atribuir o todo da salvação à glória de Deus e responder a essa Boa Nova em grata obediência por meio de nossa vocação no mundo.” (Michael Horton, “Os Sola’s da Reforma” in Reforma Hoje, Editora Cultura Cristã, 1999, pág. 124). Essa frase de Michael Horton resume bem o que representam os sola’s da Reforma. Tudo resulta na glória de Deus. Todas a glória é devida ao seu nome. Deus revelou-se através das Escrituras; enviou seu Filho para morrer no lugar de seus escolhidos; concedendo, somente por sua graça, a salvação pela fé. Os alcançados pela graça divina rendem louvores em espírito e em verdade ao Deus Todo-Poderoso.

Devemos nos perguntar se reconhecemos de fato que somente Deus é digno de adoração. É isso que transparece em nossos cultos? Neles, exalta-se o nome de Deus, ou o “grande” pregador, o pastor que cura, o conjunto musical? Os pregadores, em seus púlpitos, estão preocupados em render glória a Deus por meio de sua pregação ou somente em fornecer mensagens “confortadora” para o rebanho, que sirvam como um momento de “relaxamento” e “descontração”? Devemos ter em mente que toda glória deve ser dada somente a Deus.

Conclusão

A Reforma Protestante foi marcada por homens que decidiram seguir a Jesus, que fizeram de sua vida um testemunho do que Deus pode fazer na vida de qualquer um de nós. Devemos estar dispostos a, assim como aqueles homens, defender as doutrinas principais da bíblia e proclamá-la em alto e bom som.
Que Deus nos conceda ousadia e coragem para anunciarmos a verdade de sua palavra àqueles que estão em caminhos tortuosos.
A Deus toda Glória.

Autor: Fernando de Almeida
Fonte: Palavra viva - revista – Criação e Redenção, Lição 7,8, pg 25,29-31, editora Cep.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Igreja na Reforma e a Reforma

Durante muito, os primeiros cristão foram perseguidos e até mortos por causa de Cristo. A situação mudou quando o imperador romano Constantino, 313 d.C., institui uma série de benefícios ao Cristianismo, tais como: isenção de impostos, terras, pagamento dos bispos e ajuda na construção de templos. Poder e dinheiro passaram a influenciar a vida da Igreja, que, em 392 d.C., se fundiu com o Estado, tornando-se a mesma coisa.

Com isso, muitos passaram a fazer parte da “nova religião”, não por convicção e fé, mas por favores e benefícios. Aquela vida comunitária, aquele amor cristão, o partir o pão de casa em casa e o socorrer aos necessitados viraram práticas do passado. O Cristianismo começou a decair moralmente, e seus fiéis não corresponderem à Palavra e à vontade de Deus.

Na Idade Média, quem mandava na Igreja era o Papa. Naquela época, ele tinha plenos poderes para instituir e derrubar reis e reinos: A igreja passou de perseguida a perseguidora, e muitos sofreram nas mãos dessa “Igreja Cristã”. Foi criado o “clero”, que era uma liderança muito mais política que espiritual, e mantinha uma distância enorme do povo. O clero não parecia de forma alguma com o grupo dos apóstolos, que viviam em meio ao povo.

Veja alguns erros que a Igreja neste período:

380 d.C. – Oração pelos mortos
535 d.C. – Instituição das procissões
538 d.C. – Celebração da missa de costa para o povo
757 d.C. – Adoração de imagens
884 d.C. – Canonização de santos
885 d.C. – Adoração da “Virgem Maria”
1022 d.C. – Legalização da penitência por dinheiro
1059 d.C. – Aceitação da transubstanciação dos elementos da Ceia (acreditar que o pão e o vinho se transformam verdadeiramente no corpo e sangue de Cristo, de forma tal, que embora pareça pão e vinho, o que você esta comendo e bebendo é o próprio e real corpo e sangue de Jesus).
1215 d.C. – Adoção da confissão auricular
1470 d.C. – Invenção do rosário

Diante de tantas coisas erradas e corrompidas uma Reforma era urgente.
Quando falamos em reforma logo pensamos em algo que será melhorado. Você não começaria uma reforma em sua casa para que ela ficasse em um estado pior. Foi isso o que aconteceu com a Igreja no período da Reforma Protestante – buscou-se consertar o que estava errado, voltar à Palavra de Deus. A igreja precisava ser restaurada no reto caminho e abandonar os desvios que havia tomado.
Veremos um pouco do que aconteceu naquele período e, principalmente, os importantes ensinos bíblicos resgatados pelos reformadores.

1 – Reforma na Igreja

É preciso entender a Reforma Protestante, não como alguns sugerem, apenas um ato político, em que príncipes e nobres puderam rebelar-se contra o poder dominante da Igreja Católica. A Reforma envolveu, principalmente, a vida espiritual da época. Martinho Lutero era um monge católico que, a partir do estudo das Escrituras, descobriu a verdade de que o justo deveria viver pela fé (Rm 1.17). Transformado por essa verdade da Palavra de Deus, Lutero desejava agora corrigir os erros que encontrava na Igreja Católica.

No dia 31 de outubro de 1517, véspera do “Dia de todos os Santos”, ele afixou suas 95 teses à porta da Igreja do castelo, na cidade alemã de Wittemberg, combatendo principalmente a venda de indulgência praticada pela Igreja. As indulgências eram documentos que, quando comprados, concediam perdão pelos pecados, tanto para vivos, quanto para parentes já mortos.

A igreja Romana reagiu duramente a esse ato de Lutero, mas iniciava-se ali o movimento da Reforma Protestante. Lutero foi excomungado e perseguido pela Igreja Católica, mas contou com o apoio do povo alemão. A verdade da justificação pela fé estava apenas começando a percorrer a Europa.
Sucederam a Lutero outros grandes reformadores, com João Calvino, Melanchton, Zwínglio e Knox. João Calvino pode ser considerado o grande sistematizador da teologia da Reforma com a sua obra: “As institutas da Religião Cristã” (a instituição da religião cristã) -Veja seção deste site Institutas
Deus conduziu homens para que a Igreja voltasse à verdade da sua Palavra. Os discípulos de Cristo do período da Reforma deixaram marcas profundas na sociedade e na Igreja. Podemos entender melhor essas marcas estudando as “bandeiras” levantadas pelos reformadores – os Sola’s da reforma.

Continuamos na póxima semana...


Autor: Fernando de Almeida
Fonte: Palavra viva - revista – Criação e Redenção, Lição 7,8, pg 25,29-31, editora Cep.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Arminianismo ou Calvinismo?

Arminianismo

O Arminianismo é um sistema teológico baseado nas idéias do pastor e teólogo reformado holandês Jacob Harmensz, mais conhecido pela forma latinizada de seu nome Jacobus Arminius. No inglês, é usualmente referenciado como James Arminius ou Jacob Arminius. Em português, seu nome seria Jacó Armínio.

Embora tenha sido discípulo do notável calvinista Teodoro de Beza, Armínio defendeu uma forma evangélica de sinergismo (crença que a salvação do homem depende da cooperação entre Deus e o homem), que é contrário ao monergismo, do qual faz parte o calvinismo (crença de que a salvação é inteiramente determinada por Deus, sem nenhuma participação livre do homem). O sinergismo arminiano difere substancialmente de outras formas de sinergismo, tais como o pelagianismo e o semipelagianismo, como se demonstrará adiante. De modo análogo, também há variações entre as crenças monergistas, tais como o supra-lapsarianismo e o infra-lapsarianismo.

Armínio não foi primeiro e nem o último sinergista na história da Igreja. De fato, há dúvidas quanto ao fato de que ele tenha introduzido algo de novo na teologia cristã. Os próprios arminianos costumavam afirmar que os pais da Igreja grega dos primeiros séculos da era cristã e muitos dos teólogos católicos medievais eram sinergistas, tais como o reformador católico Erasmo de Roterdã. Até mesmo Philipp Melanchthon (1497-1560), companheiro de Lutero na reforma alemã, era sinergista, embora o próprio Lutero não fosse.

Armínio e seus seguidores divergiram do monergismo calvinista por entenderem que as crenças calvinistas na eleição incondicional (e especialmente na reprovação incondicional), na expiação limitada e na graça irresistível:

Calvinismo

O Calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sócio-cultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.

O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico da Reforma protestante, exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). A visão Calvinista abrange todas as áreas da Teologia, Calvino nas Institutas da Religião Cristã trata desde a doutrina de Deus à vida cristã. Entretanto o Sínodo de Dort (1693d.C.) pondo em exame e comparando-a com os ensinos do herege Arminius, a sistematizou em cinco pontos, a saber: (1) Depravação total, (2) Eleição incondicional, (3) Expiação limitada, (4) Graça Irresistível, (5) Perseverança dos Santos. É importante deixar claro que estes cinco pontos não são tudo o que João Calvino ensina, mas foram tão somente os fundamentados nas doutrinas ensinadas por ele.

Na tabela abaixo notemos algumas diferenças acerca do Arminianismo e o Calvinismo, quero somente chamar a atenção de você leitor do meu blog, na questão de escolha, como podemos escolher servir ou não se já estamos condenados por conseqüência do nosso pecado natural, quero deixar claro que a eleição é resultado da vontade de Deus e essa vontade é unicamente por dois fatos

1. Não existe nada de bom em qualquer homen que leve a Deus a escolhê-lo.

2. O homen não escolhe a Deus por causa de sua incapacidade de natureza pecaminosa.

Arminianismo

Calvinismo

1. Vontade Livre – O arminianismo diz que a vontade do homem é “livre” para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.

1. Depravação Total – O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.

2. Eleição Condicional – O arminianismo diz que a “eleição é condicional, ou seja, acredita-se que Deus elegeu àqueles a quem “pré-conheceu”, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.

2. Eleição Incondicional – O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.

3. Expiação Universal – O arminianismo diz que Cristo morreu para salvar não um em particular, porém somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição negativa, isto é, os que não querem aceitar, irão para o inferno.

3. Expiação Limitada – O calvinismo diz que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a “justiça” de Deus, quando forem lançados no inferno.

4. A Graça pode ser Impedida – O arminianismo afirma que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo menos, “permite” ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus, exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].

4. Graça Irresistível – O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida. No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.

5. O Homem pode Cair da Graça – O arminianismo conclui, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a teologia arminiana é uma “teologia de obras” – pelo menos no sentido e na extensão em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo). Esta possibilidade de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de “queda (ou perda) da graça”, pelos seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, “pode ser salva de novo”. Tudo depende de sua continua volição positiva até à morte!

5. Perseverança dos Santos – O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor – e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, “para ser salvo” -, é óbvio que o “permanecer salvo” é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos ‘perseverarão' pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos .